Google e suas Ferramentas

Quem usa à internet com freqüência, de uma forma ou de outra sempre acaba usando o Google. Seja para fazer pesquisas de textos, imagens, lugares ou até mesmo para consulta endereços de sites, o Google é o maior e mais visitado site de busca da rede.

O site foi desenvolvido pelos estudantes Larry Page e Sergey Brin, em 1996, na Universidade de Stanford. O projeto inicial, chamado de Backrub, surgiu a partir da necessidade sentida pelos seus criadores de criar um site de busca melhor do que os existentes na época.

Atualmente, o Google oferece várias ferramentas de busca, tais como: Google Notícias, Google Acadêmico, Google Maps, além do Orkut, Blogger e muitos outros.

O estudante de administração da Universidade de Fortaleza, Davi Portácio, 21 anos, afirma que sempre que entra na internet utiliza o Google para efetuar pesquisas. “Quando vou viajar para um lugar que não conheço entro no Google Maps e pesquiso o lugar onde irei ficar, hotéis próximos e, principalmente, os pontos turísticos das cidades”.

Abaixo confira uma entrevista ping-pong com Davi:

Para você quais as principais ferramentas do Google?

Para mim o Google Acadêmico ajuda muito. Sempre que vou pesquisar algum assunto, para os trabalhos da faculdade, uso essa ferramenta. Também uso muito a ferramenta de busca de imagem.

No seu trabalho você utiliza alguma ferramenta do Google?

Por trabalhar no ramo da construção civil uso muito o Google Maps, para saber onde se encontram os endereços das construções.

Você consulta mais alguma ferramenta do Google?

Descobri há pouco tempo a ferramenta Google Agenda. Lá coloco todos os meus compromissos para não esquecer. Todos os dias, antes de sair de casa confiro a agenda para ver quais são meus compromissos.

Olha o Trem...

Greve dos motoristas de ônibus, estação superlotada, chuva, conjuntivite e a entrega da segunda edição do sobpressão, tudo isso serviu de desculpa para adiar a tão esperada reportagem no trem. Depois de muito relutar, resolvi me render a dinâmica da atividade no trem. Na última terça-feira, Íkara, Dely e eu fomos a Estação Ferroviária Engenheiro João Felipe, no cento de Fortaleza.

O objetivo da visita era conhecer o local, ouvir testemunhos, saber dos números com a administração, fotografar e, em seguida, voltar para universidade a tempo de assistir a aula do horário ef.

Ao chegar à estação fomos surpreendidas com a estrutura do local, que foi reformada, que se encontra limpa, em bom estado de conservação e com vigilância. Atrativos não faltam na Estação João Felipe: sorveteria, pastelaria, lanchonetes, barraquinha de comidas típicas, televisão, exposição de arte, biblioteca e acesso gratuito a internet.

Cerca de 20 mil pessoas circulam diariamente na Estação, que opera duas linhas de trens urbanos: uma norte (Caucaia) e outra sul (Vila das Flores - Pacatuba). O vendedor Luis de Oliveira que é usuário da linha Parangaba-Maracanaú mostra as vantagens do transporte ferroviário: “prefiro trem porque é mais barato e mais rápido. Meu carro deixo em casa”.

Entretidas com as atividades da estação quase perdemos o trem. Entrevista, lanche, visita ao espaço multimídia e as fotos foram interrompidas com o apitar do trem que já anunciava sua partida. Paramos nossas atividades para correr em direção a ele. Parecia cena de filme. Três mulheres correndo em direção ao trem. O atraso foi tanto que só conseguimos embarcar no último vagão. Ao entrarmos todos nos olharam. Parecia que eles já sabiam que era nossa primeira vez ali. Desconfiadas e ansiosas para ouvir o encarrilhar dos vagões sentamos e ficamos a espera da partida. O barulho do velho vagão, que ao contrário da estação João Felipe, estava em péssimo estado de conservação nos assustou. No decorrer do trajeto fomos nos acostumando ao balançar da máquina e aproveitando o passeio para pegar mais informações.

Ao chegarmos ao fim da linha voltamos para o centro de Fortaleza com algumas novidades e muita história para contar.

Educação a distância e convergência midiática na Unifor

O ambiente da sala de aula abre espaço às novas tecnologias e se transporta para qualquer lugar via Interne. Lápis, caderno, giz e quadro negro são substituídos por vídeo conferências, powerpointe, vídeo aulas, email, chat, áudios e biblioteca virtual.

Com cautela, o meio acadêmico assume passo a passo o uso das tecnologias. Na Universidade de Fortaleza a educação virtual é feita no Núcleo de educação a distância (Nead) que tem como objetivo superar as limitações de lugar, ritmo, tempo e outros impedimentos. O Núcleo é um espaço onde são realizadas pesquisas e desenvolvimento de produtos utilizando as tecnologias da informação e comunicação, orientado para a educação e treinamento a distância e para o uso de apoio tecnológico. Sua ação está direcionada para oferecer cursos, disciplinas, palestras, conferências, entre outros eventos, nas modalidades extensão universitária, graduação, pós-graduação e formação corporativa.

Na Unifor o ambiente virtual utilizado para dar suporte aos alunos é o Unifor Online. Nele a convergência está presente no portal multimídia, nas notícias online, na biblioteca virtual e no espaço do aluno.

Facilidades da Web 2.0

Publicar textos, disponibilizar criações na forma de artigos, entrevistas e críticas, postar fotos, baixar músicas e filmes, de modo que os usuários possam fazer download e reutilizá-las são muitas das facilidades da web2.0. A idéia é que o ambiente on-line se torne mais dinâmico e que os usuários colaborem para colocação de conteúdo.
A web 2.0 funciona de forma que o usuário possa tirar o máximo de proveito dos softwares que rodam nela. Fatores como conteúdos desenvolvidos por colaboradores, simplicidade de design e recursos viabilizam o acesso do internauta à web. Os programas são corrigidos, alterados e melhorados o tempo todo, e o internauta participa deste processo dando sugestões, apontando erros e aproveitando as melhorias constantes.
O número de sites e serviços que acompanham esta tendência vêm crescendo e ganhando cada vez mais adeptos. Os sites mais conhecidos são: Overmundo, Wikipedia, Digg, Orkut, You Tube e Google docs. Ao contrário dos sites da web1.0, uma das principais características desse novo modelo é o uso de instrumentos que permitam a intervenção direta do leitor no que é produzido. O novo usuário quer mostrar, comentar e discutir, com outras pessoas, o conteúdo que consome.

Informação para todos

Diversidade, democratização, interatividade e alcance da informação para todos é o resultado dos avanços da internet. As novas ferramentas da web prometem trazer uma reforma na cadeia produtiva através da interação entre as mídias, resultando em informação e conteúdo.

Um exemplo que pode ser dado é a popularização do site alexia.com, que através de números e infográficos mostra a quantidade de acessos a determinados sites. Podendo também, fazer comparações entre diversos sites. Outro destaque é o joost.com. Para quem não ouviu falar o Joost permite que se assista TV de alta definição na internet. Mais de 400 canais podem ser visualizados.

“A grande importância desse tipo de ferramenta é a inteligência coletiva, que é colaborativa e participativa, pois gera conhecimento e foco”, analisa Bosco Couto, gestor do Portal O POVO. Ao agregar conteúdo às mídias, o resultado é maior diversidade, democratização e alcance de informação para todos. O futuro está a nossa frente e os passos estão sendo dados.